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O diagnóstico.


Após o curso mencionado no post anterior, as coisas começaram a ficar mais claras, inclusive percebi que realmente eu precisava de ajuda quanto ás alucinações.

Depois de várias conversas com uma das psicólogas da ammyuniki e tentativas de convencer minha mãe, resolvemos que eu precisava de terapia, afinal, não dava para ficar colocando um band-aid o tempo todo na ferida, pois bem, lá vou eu para terapia, mas havia um problema, enfrentar sozinha o metrô cheio de gente (putz, só me meto em confusão)...respirei fundo e fui. Nas primeiras vezes muitas alucinações, as portas dos vagões batias como se alguém estivesse chutando-as, as pessoas ficavam me olhando e falando coisas sobre mim (ex: que garota ridícula, gorda estúpida, ela devia se matar e etc). Mas sempre conseguia chegar na minha psicóloga, eu, desesperada, alucinando, delirando, na maior paranoia, mas chegava lá.

Até que um dia resolvemos tentar algo novo, usar o ipod...e funcionou! As vozes que me xingavam ficavam bem baixas em relação ao som da música, olhava para a janela e viajava na música, assim não alucinava e assim vou até hoje na minha psicóloga, sempre com o ipod.

A tristeza era constante, me sentia assim todo dia. Fui encaminhada á um psiquiatra, estava em depressão e alucinando. Há princípio as medicações foram leves, mas não faziam efeito, meu corpo tinha que se acostumar aos poucos e não havia ainda um diagnóstico.

Algumas consultas depois veio o diagnóstico: Depressão, fobia social, transtorno esquizoafetivo misto (esquizofrenia + bipolaridade) e transtorno de personalidade Borderline...UAU!!! To bem hein!!...e agora??

Resolvi não contar para minha família, quis digerir aquilo primeiro (junto com as medicações)...e aí Doutor, tem cura?? Não, tem tratamento...beleza então!

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Transtornados

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